Ao centro do mundo, um grande continente de forma horizontal é dividido em 3 nações.
A maior parte sul é ocupada por Haarlem. A faixa norte de Haarlem é coberta de gelo e tem fronteiras terrestres bem definidas, respeitadas por duas nações com poucas relações.
No lado leste, porém, as situações são hostis. Coberta por grandes árvores, a guerra é constante e dura, durando tempo suficiente para que nem seu começo seja lembrado. As mudanças de fronteira são recorrentes e Haarlem mantem um grande exército de prontidão.
Como resultado da guerra, as cidades possuem um grande número de escravos, capturados em batalha ou desertores que quebraram seu juramento e são punidos. Com isso, apesar das profissões habituais homens e mulheres, ao completar 15 anos, são treinados durante 2 anos para a guerra.
Essa face guerreira é complementada com a personalidade democrática da nação. Seu líder é eleito por um período de 10 anos, em uma eleição em que qualquer cidadão livre pode votar. O mesmo acontece nas capitanias de Haarlem, 4 zonas de igual tamanho governadas por lideres diretos, independentes entre si.
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Na base de transportes, o homem rude continua os seus trabalhos.
- Marcelo - chama Arthur - precisamos conversar!
- Não preciso de sermões! Mas pode entrar - responde Marcelo.
- Vamos nos sentar, não tenho mais pernas tão fortes.
Na mesa de pedras de Marcelo. Arthur começa:
- Primeiro, sabe que respeito quem você é e nossas famílias. Até hoje não aceito a morte de seu pai - abaixa a cabeça - sei que foi minha culpa. Um descuido tolo.
- Não fale besteiras, velho! Meu pai morreu em uma fatalidade. A inundação de lava foi uma lição ao nosso povo e aos escavadores - apesar da raiva, há ternura em Marcelo - apenas larguei as escavações pelas más lembranças.
- Obrigado por isso! E não me chame de velho - os dois riem de forma discreta.
- O que você quer? - Marcelo se recompõem.
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- Marcelo - chama Arthur - precisamos conversar!
- Não preciso de sermões! Mas pode entrar - responde Marcelo.
- Vamos nos sentar, não tenho mais pernas tão fortes.
Na mesa de pedras de Marcelo. Arthur começa:
- Primeiro, sabe que respeito quem você é e nossas famílias. Até hoje não aceito a morte de seu pai - abaixa a cabeça - sei que foi minha culpa. Um descuido tolo.
- Não fale besteiras, velho! Meu pai morreu em uma fatalidade. A inundação de lava foi uma lição ao nosso povo e aos escavadores - apesar da raiva, há ternura em Marcelo - apenas larguei as escavações pelas más lembranças.
- Obrigado por isso! E não me chame de velho - os dois riem de forma discreta.
- O que você quer? - Marcelo se recompõem.
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O conselho - Narsaq
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De tempos em tempos o conselho de Narsaq se reuni, e esse é mais um dia de encontro. Sentado a grande mesa encontram-se as 5 figuras que decidem o futuro daquele povo.
- Encontramos água em nossas escavações - Arthur, o mais velho dos homens sentados aquela mesa
- Está é uma boa notícia. Precisamos de todos os recursos, nossas criações estão crescendo - Verônica.
- Só é uma boa notícia porque você nunca esteve em uma escavação, tudo que encontramos diferente de pedras é um problema - Enfatiza o velho.
- Problema dos escavadores - rispidamente responde a jovem criadora.
- É claro, afinal, imagino que uma inundação não seria um problema na sua jovem cabeça vazia - ataca Arthur.
- Preocupa-me os alimentos e não suas pedras, temos mais espaço que alimentos, especialmente com o consumo elevado de seus homens - diz Verônica levantando-se.
- Não levante a voz! Esquece do respeito que deve a este conselho e aos mais velhos! - Arthur também levanta, com dificuldade, mas firmeza.
- É uma jovem desrespeitosa, não perca seu tempo educando-a velho - intervem Marcelo, com sua barba mal feita.
- Não espero que me chame assim e guarde algum respeito, a muito que espero atitudes melhores suas - responde Arthur.
Marcelo e Arthur guardam uma raiva respeitosa, apesar das constantes discussões a história das duas famílias se entrelaçarem em vários momentos. E se não fosse por uma escolha inesperada, hoje Marcelo estaria ao lado de Arthur.
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- Encontramos água em nossas escavações - Arthur, o mais velho dos homens sentados aquela mesa
- Está é uma boa notícia. Precisamos de todos os recursos, nossas criações estão crescendo - Verônica.
- Só é uma boa notícia porque você nunca esteve em uma escavação, tudo que encontramos diferente de pedras é um problema - Enfatiza o velho.
- Problema dos escavadores - rispidamente responde a jovem criadora.
- É claro, afinal, imagino que uma inundação não seria um problema na sua jovem cabeça vazia - ataca Arthur.
- Preocupa-me os alimentos e não suas pedras, temos mais espaço que alimentos, especialmente com o consumo elevado de seus homens - diz Verônica levantando-se.
- Não levante a voz! Esquece do respeito que deve a este conselho e aos mais velhos! - Arthur também levanta, com dificuldade, mas firmeza.
- É uma jovem desrespeitosa, não perca seu tempo educando-a velho - intervem Marcelo, com sua barba mal feita.
- Não espero que me chame assim e guarde algum respeito, a muito que espero atitudes melhores suas - responde Arthur.
Marcelo e Arthur guardam uma raiva respeitosa, apesar das constantes discussões a história das duas famílias se entrelaçarem em vários momentos. E se não fosse por uma escolha inesperada, hoje Marcelo estaria ao lado de Arthur.
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Na parte central do planeta, ao sul do maior continente existe um grande área de ilhas. Muito próximas umas das outras, aquelas são terras extremamente populosas. Graças as mudanças constantes e revoltas de maré o êxodo entre as pessoas de ilhas mais pobres é um hábito comum.
Apesar de todas as ilhas pertencerem ao mesmo território, ao país de Alfor, existem regras rígidas entre o tráfego de pessoas. Os mais pobres não podem ir a algumas das lhas sem autorização ou motivo especial. Por isso, a tendência é que mudem de um local inundado para outro que também pode sofrer do mesmo problema, várias e várias vezes.
O Mestre das Mares, ou Leandro, como foi batizado a 28 anos atrás, governa de forma quase simbólica, tendo herdado a pouco tempo seu lugar, e vive preocupado em agradar os mercadores e navegadores. Cabe ao Mestre dos Mares o comando real da nação apenas em caso de guerra. Um líder militar apenas, momento que foi treinado sua vida toda.
Gelo e Fogo - Narsaq
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No extremo norte, um pedaço de terra frio e extremamente gelado, quase quadrado em seu mapa, isolado por mares de todos os lados, com pouca água disponível. Pouca água suficiente aos seus habitantes.
Apesar do cenário triste e infernalmente gélido, aquela era uma área estável e bem governada. Chamada de Narsaq.
Seu líder, Nathan, é um homem forte. Chegou ao poder organizando e unificando grupos isolados, as vezes com armas de fogo, as vezes com palavras quentes. Apesar de sua idade avançada, um homem inteligente que tem uma única certeza: precisa criar um sucessor para que seu trabalho e esforço não se desmanchem.
Em uma região tão fria a sociedade se formou timidamente no subterrâneo. Como formigas, tuneis escavados com maestria encontram grandes cavernas iluminadas por fogo, em alguns daqueles lugares era possível sentir calor. Até uma área grande havia sido inundada por lava, um erro de escavação que não se repetiria.
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Apesar do cenário triste e infernalmente gélido, aquela era uma área estável e bem governada. Chamada de Narsaq.
Seu líder, Nathan, é um homem forte. Chegou ao poder organizando e unificando grupos isolados, as vezes com armas de fogo, as vezes com palavras quentes. Apesar de sua idade avançada, um homem inteligente que tem uma única certeza: precisa criar um sucessor para que seu trabalho e esforço não se desmanchem.
Em uma região tão fria a sociedade se formou timidamente no subterrâneo. Como formigas, tuneis escavados com maestria encontram grandes cavernas iluminadas por fogo, em alguns daqueles lugares era possível sentir calor. Até uma área grande havia sido inundada por lava, um erro de escavação que não se repetiria.
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César, construtor
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"Trazendo apenas boas vibrações"
E aqueles dias seguiam frios. Ele gostava do frio. Era uma sensação boa e cortante na pele, que já não incomodava.
Também puderá, viverá toda a sua vida (ou pelo menos os momentos importantes) sentindo o frio.
Aquele sim era um ambiente que fazia bem. Sua oficina que vibrava como um organismo vivo. Olhava as paredes cheia de prateleiras de suas obras, seus brinquedos de madeira. Aquela era uma nostalgia que não começava na infância.
- brinquedos não são a minha infância, mas minha vida adulta - lembrava de ter dito isso algumas vezes, ou pensado ao menos uma centenas de vezes em dizer.
Isso já criará discussões.
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E aqueles dias seguiam frios. Ele gostava do frio. Era uma sensação boa e cortante na pele, que já não incomodava.
Também puderá, viverá toda a sua vida (ou pelo menos os momentos importantes) sentindo o frio.
Aquele sim era um ambiente que fazia bem. Sua oficina que vibrava como um organismo vivo. Olhava as paredes cheia de prateleiras de suas obras, seus brinquedos de madeira. Aquela era uma nostalgia que não começava na infância.
- brinquedos não são a minha infância, mas minha vida adulta - lembrava de ter dito isso algumas vezes, ou pensado ao menos uma centenas de vezes em dizer.
Isso já criará discussões.
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